sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Sl 25. 1-10; Ez 18.1-4, 25-32; Fp 2.1-18; Mt 21. 23-32 – 15 Pentecostes - egon

Porque Confiar em Deus?

                Amados irmãos, acompanhando as notícias desta semana, li a respeito de uma esposa que descobriu que o seu marido a traía, no interior de São Paulo. Quando eles discutiram, ela o agrediu com tapas e depois pegou o carro e o atropelou, ferindo-o gravemente. Infelizmente este é um tipo de notícia bastante comum hoje em dia, onde a confiança nas pessoas e na própria família está muito enfraquecida. Aquela esposa provavelmente confiava no seu marido e, quando esta confiança foi destruída, ela sentiu-se destruída também, visto a sua reação.

                Em quem nós confiamos? Existe alguém em que realmente podemos confiar? Existe uma pessoa com a qual podemos contar todos os nossos segredos pessoais sem ter nenhuma ponta de medo? Feliz é a pessoa que tem amigos, irmãos, parentes assim.

                O salmo de hoje nos faz refletir a respeito de alguém em quem podemos confiar. Em todas palavras lidas do salmo 25. 1-10 podemos perceber um relacionamento fundamentado em uma confiança tão profunda que não pode ser quebrada. O salmista dirige-se a Deus dizendo: “Ó senhor Deus, a ti dirijo a minha oração. Meu Deus, eu confio em ti.” V. 1,2. Ele sabia que Deus sempre estaria com ele. Mas como? Porque? Como eu também posso ter esta certeza? As mudanças que testemunhamos acontecem num ritmo tão frenético que às vezes nós também nos questionamos, esquecemos, e até nos desesperamos porque não podemos compartilhar com ninguém o que nos aflige, mesmo sabendo que Deus se coloca ao nosso lado para nos ouvir, nós não falamos com Ele, não pedimos nem agradecemos como deveríamos. Então, vamos acompanhar as palavras do salmo para aprendermos porque podemos confiar em Deus sempre.

1 – Porque Ele salva-me da vergonha da derrota: v. 2,3: “Salva-me da vergonha da derrota, não deixes que os meus inimigos se alegrem com a minha desgraça. Os que confiam em ti não sofrerão a vergonha da derrota, mas serão derrotados os que sem motivo se revoltam contra ti.” Deus apresenta-se para a humanidade como o Deus que tem poder para vencer todos os inimigos. Em sua Palavra, Ele prometeu nunca abandonar os que crêem em Jesus como o único Salvador e, quando Ele vence por nós a maior de todas as batalhas, ele nos declara inocentes, e porque estamos unidos com Jesus, não sofremos mais com a vergonha do pecado e da morte, mas “somos mais que vencedores.”

2 – Porque Ele ensina os caminhos corretos: v. 4,5: Ó Senhor, ensina-me os teus caminhos! Faze com que eu os conheça bem. Ensina-me a viver de acordo com a tua verdade, pois tu és o meu Deus, o meu Salvador. Eu sempre confio em ti.” Quantas vezes nós ficamos sem saber em que direção andar! E sem reação diante das tormentas que se abatem sobre tudo o que consideramos seguro, mas que de um momento para o outro podem ruir! Lembremos que o autor deste salmo é um homem aflito, que ora pedindo ajuda e proteção. Em suas palavras percebemos que o seu desejo é seguir os caminhos de Deus, fazer a sua vontade, conhecer a verdade divina. E como seríamos tristes se Deus não a revelasse para a humanidade! O ser humano sempre apega-se à sua sabedoria e procura seguir os seus caminhos, que sempre conduzem a nada. E nem por isso Deus nos abandona. Não, ele ouve quando clamamos, ouve quando oramos, ouve quando pedimos, ouve quando nos arrependemos de abandonar os seus caminhos e, mesmo que estejamos afastados podemos orar como o salmista: Ó Senhor, ensina-me os teus caminhos! Faze com que eu os conheça bem. Ensina-me a viver de acordo com a tua verdade, pois tu és o meu Deus, o meu Salvador. Eu sempre confio em ti.” Como é bom termos a quem recorrermos no momento da necessidade!

3 – Porque Ele é bondoso: v. 6: Ó Senhor, lembra da tua bondade e do teu amor, que tens mostrado desde os tempos antigos.” Em sua bondade, o Senhor entrega-se a nós inteiramente, por causa da sua bondade e misericórdia paternas, emos tudo o que é necessário para nossa vida material e espiritual. Quando confessamos que Deus é o nosso Pai criador, no Credo, confessamos também que a nossa suficiência vem dele. Também somos tentados a confiar em nossa força, em nossa vontade, nosso dinheiro, dizendo a nós mesmos que “eu consegui”, “eu posso”, “eu sou dono de mim mesmo”, mas se Deus não for por nós, então não teríamos nada. Se Deus não me desse força, eu seria fraco, se Deus não me desse saúde, então eu seria doente, e se Deus permite que eu me sinta fraco, e doente, ou impotente em alguns momentos, é porque Ele quer lembrar-nos de que Ele é nossa suficiência, de que Ele é o Deus do impossível. Essa bondade, este amor, revelou-se da forma mais completa na obra do nosso Senhor, pois ali Jesus nos concedeu tudo o que era necessário para o nosso resgate, sem que eu merecesse nada do que foi feito por mim. Existe maior bondade do que dar a própria vida? Posso confiar em Deus porque Ele é bondoso.

4 – Porque Ele perdoa os pecados: v. 7:  Esquece os pecados e os erros da minha mocidade. Por causa do teu amor e da tua bondade, lembra de mim, ó Senhor Deus! Como é bom quando somos perdoados! Cometemos muitos erros durante a vida, diante das pessoas alguns são maiores, outros menores, e não importa o quanto tenhamos machucado ou ofendido a sensação é a mesma: Como é bom ser perdoado! Diante do Senhor não existe pecado maior ou menor, pois todos eles têm o mesmo preço, que é a morte. No entanto, Jesus ordenou que seus discípulos anunciassem que todo aquele que confessa os seus pecados e os entrega nas mãos de Deus, seriam perdoados. Este perdão é seu! Este perdão está estendido diante de nós! Este perdão foi conquistado para nós!

5 – Porque Ele é fiel: v. 10: Ele é fiel e com amor guia todos os que são fiéis à sua aliança e que obedecem aos seus mandamentos.” Deus é fiel. Em todas as suas palavras e promessas, sempre foi fiel. Sempre agiu conforme a aliança que estabeleceu com seus filhos, e não porque precisasse disto, mas porque escolheu agir com fidelidade. Mesmo quando nos afastamos da sua presença, mesmo quando cedemos às tentações e cometemos os mais graves pecados, seu Espírito vem a nós trazendo a sua pregação de Lei e Evangelho. Lei que nos assusta, que nos avisa, que nos condena. Evangelho que proclama a nós o perdão, que nos traz o perdão, que nos reconcilia com Ele. Apesar de mim mesmo, Deus é fiel.

6 – Porque Ele é o nosso Deus, nosso Salvador: v. 5: “Ensina-me a viver de acordo com a tua verdade, pois tu és o meu Deus, o meu Salvador. Eu sempre confio em ti.” Porque orar? Ofertar? Vir para a igreja? Ler a Bíblia? Participar de orações e estudos bíblicos? Congressos? Porque testemunhar? Porque fazer o que é correto? Porque confiar em Deus? Porque acima de todas as razões levantadas pelo salmista, Ele é o NOSSO DEUS, NOSSO SALVADOR. Pagou o preço por nossos corações. Porque Ele tem toda a autoridade, no céu, na terra, no mar, e até no mundo dos mortos. Porque Ele é Senhor dos vivos e dos mortos. Porque o seu nome é o mais importante de todos. Porque nos somos os seus filhos. E Ele é o nosso amoroso Pai.

EG



sábado, 10 de setembro de 2011

Liturgia 13 pentecostes - egon

Amados, em anexo, slides da liturgia do culto de 11 de setembro.
No link abaixo, dowload da versão em pps e word.
PPS
http://www.4shared.com/file/yVZy1tWX/liturgia_13_pentecostes_-_egon.html
Word
http://www.4shared.com/document/e-tR77uZ/Liturgia_13_pentecostes_-_egon.html


Bênçãos de Deus.

Sl 103. 1-12; Gn 50. 15-21; Rm 14. 1-12; Mt 18. 21-35 – 13 Pentecostes - egon


O preço do perdão
                Amados, muitos de vocês devem lembrar que a algum tempo atrás era muito comum aquela propaganda de um cartão de crédito que terminava dizendo: Não tem preço! Realmente, muitas das coisas que eram mostradas, dinheiro algum poderia comprar. Como cristãos, conhecemos muitas coisas que não podem ser compradas, nem conquistadas, nem merecidas. Meditando nos textos bíblicos para este final de semana, podemos dizer que “ser perdoado por Deus e ganhar a vida eterna – não tem preço.”

                Este preço é o assunto de toda a Palavra de Deus, este preço é o centro de toda a Bíblia: Deus o nosso Pai deseja estar reconciliado com seus filhos, deseja acalmar os seus corações, deseja viver com eles em eterna justiça e bem-aventurança, como escreve Lutero na explicação do segundo artigo do Credo Apostólico, e para que isto aconteça, Deus precisava pagar um preço. Quando o era humano afastou-se do seu Criador, era necessário que o perdão divino agisse neste mundo, para que a vontade celestial fosse feita novamente. Era necessário que o ser humano encontrasse perdão. O preço deste perdão era muito elevado, tão alto que mesmo que um homem dedicasse sua vida inteira a alcançá-lo, ele não conseguiria. Mesmo que esta pessoa buscasse em tudo realizar boas coisas para merecer o perdão, ainda assim ele não mereceria. Era necessário que o próprio Deus perdoasse. E como a sua vontade era ter seus filhos em seus braços, ele assim o faz. Perdoa. Pagando o preço exigido pelo perdão.

                E com a bênção do Pai, podemos viver este perdão dia após dia.
                Vivemos o perdão divino em nossos relacionamentos familiares, quando temos inúmeras oportunidades de perdoar aquele que levantou a voz, perdoar aquele que pegou algo que não era dele, perdoar pelas falhas e pecados que são cometidos e acabam atingindo as pessoas que mais amamos. Perdoar verdadeiramente, e não um simples “fingir esquecer”. Perdoar a ponto de dizer “eu te perdôo”, perdoar a ponto de verter lágrimas. Perdoar como José perdoou.
                Aquele homem havia sido excluído pelos irmãos por seguir sempre o que era correto. Quando não parecia ter como piorar o relacionamento, seus irmãos o vendem como escravo. Queriam se ver livres de José. Quando José tem a faca e o queijo na mão para castigar seus irmãos, ele cuida deles, e cuida do seu pai Jacó. No texto de Gn 50. 15-21, os irmãos de José ficam com medo quando Jacó morre, pois acreditam que José só cuidou deles até agora por causa do pai, e agora Jacó estava morto. Eles chega a José e pedem: “Perdoa a nossa maldade, pois somos servos do Deus do seu pai.” Gn 50. 17. Eles não entendem José. Não entendem que o perdão é maior do que a raiva. Não entendem porque José chora. Não entendem que o que eles tinham feito, Deus havia transformado em bem. José respondeu: “Não tenham medo, eu não posso me colocar no lugar de Deus. É verdade que vocês planejaram aquela maldade contra mim, mas Deus mudou o mal em bem para... salvar a vida de muita gente. Não tenham medo. Eu cuidarei de vocês e dos seus filhos.” Gn 50. 19-20.
                O amor de Deus transformou aquela família e o desejo do Pai é que a nossa família também seja transformada.
                Como cristãos podemos viver o perdão em nossos relacionamentos como igreja, como povo de Deus. Quando nos importamos com nosso irmão na fé, quando percebemos que não está reunido com os outros há muitos dias e o procuramos, quando perdoamos palavras e atitudes que são contra a nossa vontade, quando nos preocupamos em fortalecer a fé mútua, com coisas muitas vezes simples, quando temos cuidado para criar escândalo no coração do irmão mais fraco na fé. Certa vez, um irmão disse que não gostava que o altar fosse afastado da parede e, quando um pastor chegou naquela igreja, ele logo afastou o altar e começou a realizar os cultos de frente para a congregação. Aquele irmão nunca mais voltou para o culto e quando o pastor foi para outro local, na primeira oportunidade que teve, aquele irmão colocou o altar de volta encostado na parede. E voltou para os cultos. Será que não seria muito mais importante estar na presença de Deus? Não houve perdão e reconciliação nem na pessoa do irmão nem na pessoa do pastor.
                Quando o apóstolo escreve aos Romanos “Aceitem entre vocês quem é fraco na fé sem criticar as opiniões dessa pessoa. Por exemplo, algumas pessoas crêem que podem comer de tudo, mas quem é fraco na fé come somente verduras e legumes.” Rm 14.1-2. Ele está dizendo que se o irmão se sente bem comendo carne, tudo bem, se ele se sente bem comendo verdura, tudo bem. Se ele só come peixe, tudo bem, se ele se sente bem comendo carne de cordeiro na Sexta Feira Santa, tudo bem. O importante é que tudo seja feito em amor para com Deus. “Se vivemos é para o Senhor que vivemos, se morremos, também é para o Senhor que morremos. Assim, tanto se vivemos como se morremos, somos do Senhor.” Rm 14. 8. Perdoados pelo Senhor, nós vivemos e morremos. Perdoados, perdoamos.

                Quando você entra em um templo para ouvir a mensagem de Cristo, tudo o que você ouve é que Deus pagou o preço mais alto de todos, Ele deu a sua vida para que você tivesse perdão. Este perdão, Deus coloca nas suas mãos todos os cultos:
                 - Através do batismo, que te lava e te concede uma nova vida com o Espírito Santo;
                 - Através da Confissão dos Pecados, onde Deus te declara perdoado;
                - Na Santa Ceia, onde aprendemos que o que recebemos do corpo e sangue de Jesus é perdão, vida e salvação. Pois onde há perdão, há também vida e salvação.
               
                O texto do evangelho nos mostra um servo que devia uma dívida impagável. Mas o rei perdoou aquela dívida. Se agimos como o servo, que mesmo sendo perdoado não soube perdoar migalhas, então nós tiramos a glória que é de Deus. Nossos olhos precisam estar atentos para o que Deus fez em nós, por nós. Ele perdoou uma dívida impagável. Em Cristo, nos declarou justos.
                E não. Não é verdade que o perdão não tem preço. Teve preço sim. O mais alto de todos. Por causa do seu amor por você, Jesus pagou o preço que era devido.
Agora você está perdoado dos seus pecados! Em nome do pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
EG

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Sl 32. 1-7; Ez 33.7-9; Rm 13. 1-10; Mt 18. 1-20 – 12º de pentecostes – egon

Os braços do Pai continuam abertos para seus filhos!

   
Amados irmãos, o sentido de amar e amor tem sido banalizados atualmente. Se um menino beija uma menina, ele diz que está amando. Temos visto casamentos “por amor” durarem meses. Embora não pareça, amar não é brincadeira, nem é fácil. Quando a Bíblia nos fala em amor, ela sempre toma como exemplo o amor que Deus demonstra por seus filhos, mas também fala do amor uns pelos outros. Vejamos a epístola que ouvimos hoje: “A única dívida que vocês devem ter é amar uns aos outros. Quem ama os outros está obedecendo à Lei... Quem ama os outros não faz mal a eles.” Rm 13. 8 e 10.
                Mas em um mundo que distorce tanto o sentido das palavras, já não sabemos nem o que significa amor, quanto mais amar o próximo. Se a Palavra de Deus nos diz para amarmos, perguntamos de volta: Como?
                Deus, que é deus misericordioso, que não abandona os seus filhos, responde dizendo: “Porque Deus amou o mundo de tal forma...” Mas retornamos a pergunta, indagando: Como posso amar como Deus ama? E a resposta é: Não podemos! Quando Deus demonstra o seu amor através do sacrifício de Jesus, compreendemos que este amor não pode ser igualado, não pode ser imitado, e por mais que o mundo inteiro se esforce em amar perfeitamente, jamais chegaremos a uma ínfima fração do amor que Deus tem e demonstrou por nós.
                Este amor está expresso em todas as revelações bíblicas: quando cria o ser humano, quando perdoa o ser humano, quando escolhe Israel para ser sinal entre as nações, quando vence os exércitos mais poderosos, mostrando que sua mão é poderosa, e, finalmente, quando ele resgata o ser humano da mais completa perdição do pecado. Ele faz tudo isso e continua fazendo, sem que mereçamos, sem méritos pessoais, mas por “bondade e divina e paterna misericórdia”, como escreve Lutero. Continua amando os que crêem nele, e amando os que não crêem, amando os pequeninos e os idosos, o homem e a mulher. Enfim a todos nós.
                Quando olhamos para o evangelho de Mt 18, vemos vários exemplos de amor, da parte de Deus por nós, por mais que alguns tentem usar estas mesmas palavras como um ferrolho duro e pesado.
Deus nos diz como amar os pequeninos que crêem nele. Como? “..se alguém for culpado de um deles me abandonar, seria melhor para essa pessoa que ela fosse jogada no  lugar mais fundo do mar com uma grande pedra amarrada no pescoço.” V. 6. O amor de Deus não ignora nem a menor das criaturas, mas também a quer ao seu lado. Deus deu sua vida também pelas crianças que os discípulos ignoravam... Como temos tratado nossas crianças? O amor de Deus continua valendo para elas também, no entanto, vê-se cada vez mais crianças abandonadas, espancadas, marginalizadas, e afastadas de Deus. Se refletíssemos seriamente sobre a criação das nossas crianças, quantos seriam jogados ao mar com uma pedra no pescoço? Quando lembramos a nossa independência como país, precisamos refletir não só nos atos do passado, mas devemos nos preocupar com que tipo de futuro deixaremos. Não podemos viver na casa de Deus lembrando só o que os antigos fizeram, mas precisamos estar atentos para quem e como as palavras do Senhor serão ensinadas.
Jesus termina dizendo: “Ai do mundo por causa das coisas que fazem com que as pessoas me abandonem!... ai do culpado!” v. 7 Nós estamos aqui, entre estes culpados, sim. Deus quer que seus filhos sejam despertos para este amor, aquele que conduz para Cristo!
E neste capítulo também está escrito como amar o irmão que peca! Sim, meus queridos, como amar o irmão que peca! Apesar das palavras difíceis de serem cumpridas, apesar de serem muitas vezes ressaltadas como regra e lei, aqui também podemos ver o amor de Deus pelo pecador manifesto! “Se o seu irmão pecar contra você, vá e mostre – lhe o erro. Mas faça isso em particular, entre vocês dois. Se ele ouvir o seu conselho, então você ganhou de volta o seu irmão. Se ele não ouvir, leve uma ou duas pessoas contigo, para fazer o que as Sagradas Escrituras dizem ‘qualquer acusação precisa ser confirmada pela palavra de pelo menos duas testemunhas’. Mas se a pessoa que pecou não ouvir estas pessoas, então conte tudo à igreja, trate-a como um pagão ou cobrador de impostos.” Mt 18. 15-17
Amados, o foco destas palavras é sempre ganhar o irmão de volta. Deus quer que seus filhos sejam reconciliados e vivam em amor. Quando encaramos o que ouvimos simplesmente como lei, estamos esquecendo que Deus morreu por amar o mundo. Amamos nosso irmão, que peca contra nós, que nos ofende, que nos machuca, quando lembramos do amor que Deus tem pelo mundo, e que mesmo depois de tanta dor que o irmão tenha cometido contra nós, ainda vivemos o perdão que Deus estendeu a nós, em nosso próximo. Não é fácil, mas quando o Espírito Santo habita no servo de Deus, as coisas tornam-se mais fáceis, pois ele fala por nós, ele nos conduz. Só o que nos impede de perdoar e ser perdoado é o medo de dar o primeiro passo.
Lembremos que ao demonstrar o seu amor pela humanidade, Deus não só deu o primeiro passo, mas fez toda a caminhada, foi ao encontro dos seus filhos que estavam perdidos e os trouxe de volta para si. Ele é o nosso bom Pastor e nós somos as ovelhas, que nos perdemos por causa dos nossos pecados. Mas está escrito que o Pai alegra-se por encontrar uma ovelha, um filho pródigo... Ele alegra-se quando seus filhos retornam para Ele. Ele abre seus braços e anuncia o perdão, anuncia que sempre estará disposto a perdoar o filho que se afastou.
 Como amar o mundo? Deus amou o mundo todo dando a sua vida por cada um de nós. Mesmo aquele que parece ser o menor, é importante aos olhos do Pai. Os seus braços continuam abertos para nós.

    EG

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Liturgia PPS

Amados,
Posto aqui uma tentativa de liturgia em pps. Como estou apenas parendendo a postar este tipo de arquivo, espero que funcione nesta primeira vez.
Coloco também um link para download.

http://www.4shared.com/file/VWrgo7xO/liturgia_quarta_feira_-_egon.html


Fiquem com Deus!